São inúmeras as tradições associadas ao dia de São Valentim aka dia dos Namorados! Atravessam fronteiras, culturas, gerações!
Considero que, fundamentalmente, todas visam um só objectivo: celebrar o amor! Namorados, casados, amigos coloridos e ate encalhados multiplicam-se em compras e marcações de jantares ditos românticos.
No País de Gales “tradition says” que entre si os namorados trocam prendas como colheres de madeira com corações gravados, chaves e fechaduras, o que significava «Só tu tens a chave do meu coração». LINDO!! Nas Ilhas Britânicas na altura dos Celtas, as crianças costumavam vestir-se de adultos e cantavam de porta em porta, dando graças ao amor. LINDO!! Ao longo dos tempos, as tradições de São Valentim adquiriram um grau de complexidade cada vez maior. A cada ano que passa, criam.se novas tradições, lendas e brincadeiras, como é o caso das sms apaixonadas, peluches, relógios, anéis, lingerie e uma vasta quantidade de produtos que se amontoam nas montras e persistentemente nos bombardeiam em anúncios televisivos.
Mas o que eu gostaria mesmo, mesmo, mesmo de saber era o porque deste dia?
Realizando uma rápida pesquisa na teia constatei que as comemorações de 14 de Fevereiro, dia de um Santo de nome Valentim, têm várias explicações – umas de tradição cristã, outras de tradição romana. Denoto desde já que as que proliferaram nos tempos são sem duvida as pagas! Existem várias teorias relativas à origem de São Valentim e à forma como este mártir romano se tornou o patrono dos apaixonados. Ambas as teorias apresentam factores em comum: São Valentim fora um sacerdote cristão e um mártir que teria sido morto a 14 de Fevereiro de 269 d.C. A teoria mais elaborada, defende que, no séc III d.C., o Imperador Romano Claudius II teria decretado a nulidade e proibido os casamentos, com o intuito de angariar mais soldados para as suas frentes de batalha. Valentim, um sacerdote da época, teria violado o injusto decreto imperial, realizando casamentos em segredo. Assim, Valentim teria sido preso, torturado e condenado à morte por violar a lei. Durante o tempo que permanecera no cárcere, ele teria recebido muitas mensagens de encorajamento e flores, das pessoas que acreditavam no amor, e que lhe eram atiradas pela janela de sua cela. Júlia, a filha do seu carcereiro, cega de nascença, visitava-o com frequência durante o seu cativeiro, levando-lhe comida. Conversavam muito e Valentim descrevia-lhe o mundo e falava-lhe de Deus. Valentim sensibilizou-se com o seu problema e todos os dias implorava a Deus que a fizesse recuperar a visão. Um dia, durante uma de suas visitas, uma luz iluminou a cela e Júlia começou a chorar porque um milagre acabara de acontecer. Finalmente ela conseguia ver! Perante o milagre, toda a sua família se converteu ao cristianismo. Na véspera de sua morte, ele escreve uma última carta em forma de coração a Júlia pedindo-lhe que não afastesse de Deus e assina "do teu Valentim".
Quanto à tradição pagã, pode fundir-se com a história do mártir cristão: na Roma Antiga, celebrava-se a 15 de Fevereiro (que, no calendário romano, coincidia aproximadamente com o início da Primavera) um festival, os Lupercalia. Na véspera desse dia, eram colocados em recipientes pedaços de papel com o nome das raparigas romanas. Cada rapaz retirava um nome, e essa rapariga seria a sua «namorada» durante o festival (ou, eventualmente, durante o ano e os tempos que se seguiam). Há também quem defenda que o costume de enviar mensagens amorosas neste dia não tem qualquer ligação a S. Valentim, mas deve-se ao facto de assinalar o princípio da época de acasalamento das aves.
No século XV, Charles, o jovem duque de Orleães, terá sido o primeiro a utilizar cartões de São Valentim. Isto porque, enquanto esteve aprisionado na Tower of London, após a batalha de Agincourt em 1945, terá enviado, por altura do São Valentim, vários poemas e bilhetes de amor à sua mulher que se encontrava em França. Durante o século XVII sabe-se que era costume os enamorados escreverem poemas originais, ou não, em pequenos cartões que enviavam às pessoas por quem estavam apaixonados. Mas, foi a partir de 1840, na Inglaterra vitoriana, que as mensagens de São Valentim passaram a ser uniformizadas. Os cartões passaram a ser enfeitados com fitas de tecido e papel especial e continham escritos que ainda hoje nos são familiares, como é o caso de «would you be my Valentine».
Com o decorrer do tempo, o dia 14 de Fevereiro ficou marcado como a data ou pretexto para os casais trocarem mensagens amorosas e presentes. Nos dias de hoje, a peste do consumismo, como todos sabemos, infelizmente parece ter vindo para ficar, e é entre novos e velhos que estas mensagens e presentes de São Valentim são populares, sendo uma forma de expressarem as suas paixões ou simplesmente mais um dia que a sociedade estabeleceu para que as vendas subissem!
Considero que, fundamentalmente, todas visam um só objectivo: celebrar o amor! Namorados, casados, amigos coloridos e ate encalhados multiplicam-se em compras e marcações de jantares ditos românticos.
No País de Gales “tradition says” que entre si os namorados trocam prendas como colheres de madeira com corações gravados, chaves e fechaduras, o que significava «Só tu tens a chave do meu coração». LINDO!! Nas Ilhas Britânicas na altura dos Celtas, as crianças costumavam vestir-se de adultos e cantavam de porta em porta, dando graças ao amor. LINDO!! Ao longo dos tempos, as tradições de São Valentim adquiriram um grau de complexidade cada vez maior. A cada ano que passa, criam.se novas tradições, lendas e brincadeiras, como é o caso das sms apaixonadas, peluches, relógios, anéis, lingerie e uma vasta quantidade de produtos que se amontoam nas montras e persistentemente nos bombardeiam em anúncios televisivos.
Mas o que eu gostaria mesmo, mesmo, mesmo de saber era o porque deste dia?
Realizando uma rápida pesquisa na teia constatei que as comemorações de 14 de Fevereiro, dia de um Santo de nome Valentim, têm várias explicações – umas de tradição cristã, outras de tradição romana. Denoto desde já que as que proliferaram nos tempos são sem duvida as pagas! Existem várias teorias relativas à origem de São Valentim e à forma como este mártir romano se tornou o patrono dos apaixonados. Ambas as teorias apresentam factores em comum: São Valentim fora um sacerdote cristão e um mártir que teria sido morto a 14 de Fevereiro de 269 d.C. A teoria mais elaborada, defende que, no séc III d.C., o Imperador Romano Claudius II teria decretado a nulidade e proibido os casamentos, com o intuito de angariar mais soldados para as suas frentes de batalha. Valentim, um sacerdote da época, teria violado o injusto decreto imperial, realizando casamentos em segredo. Assim, Valentim teria sido preso, torturado e condenado à morte por violar a lei. Durante o tempo que permanecera no cárcere, ele teria recebido muitas mensagens de encorajamento e flores, das pessoas que acreditavam no amor, e que lhe eram atiradas pela janela de sua cela. Júlia, a filha do seu carcereiro, cega de nascença, visitava-o com frequência durante o seu cativeiro, levando-lhe comida. Conversavam muito e Valentim descrevia-lhe o mundo e falava-lhe de Deus. Valentim sensibilizou-se com o seu problema e todos os dias implorava a Deus que a fizesse recuperar a visão. Um dia, durante uma de suas visitas, uma luz iluminou a cela e Júlia começou a chorar porque um milagre acabara de acontecer. Finalmente ela conseguia ver! Perante o milagre, toda a sua família se converteu ao cristianismo. Na véspera de sua morte, ele escreve uma última carta em forma de coração a Júlia pedindo-lhe que não afastesse de Deus e assina "do teu Valentim".
Quanto à tradição pagã, pode fundir-se com a história do mártir cristão: na Roma Antiga, celebrava-se a 15 de Fevereiro (que, no calendário romano, coincidia aproximadamente com o início da Primavera) um festival, os Lupercalia. Na véspera desse dia, eram colocados em recipientes pedaços de papel com o nome das raparigas romanas. Cada rapaz retirava um nome, e essa rapariga seria a sua «namorada» durante o festival (ou, eventualmente, durante o ano e os tempos que se seguiam). Há também quem defenda que o costume de enviar mensagens amorosas neste dia não tem qualquer ligação a S. Valentim, mas deve-se ao facto de assinalar o princípio da época de acasalamento das aves.
No século XV, Charles, o jovem duque de Orleães, terá sido o primeiro a utilizar cartões de São Valentim. Isto porque, enquanto esteve aprisionado na Tower of London, após a batalha de Agincourt em 1945, terá enviado, por altura do São Valentim, vários poemas e bilhetes de amor à sua mulher que se encontrava em França. Durante o século XVII sabe-se que era costume os enamorados escreverem poemas originais, ou não, em pequenos cartões que enviavam às pessoas por quem estavam apaixonados. Mas, foi a partir de 1840, na Inglaterra vitoriana, que as mensagens de São Valentim passaram a ser uniformizadas. Os cartões passaram a ser enfeitados com fitas de tecido e papel especial e continham escritos que ainda hoje nos são familiares, como é o caso de «would you be my Valentine».
Com o decorrer do tempo, o dia 14 de Fevereiro ficou marcado como a data ou pretexto para os casais trocarem mensagens amorosas e presentes. Nos dias de hoje, a peste do consumismo, como todos sabemos, infelizmente parece ter vindo para ficar, e é entre novos e velhos que estas mensagens e presentes de São Valentim são populares, sendo uma forma de expressarem as suas paixões ou simplesmente mais um dia que a sociedade estabeleceu para que as vendas subissem!
No comments:
Post a Comment