yoga sámkhya


  - Yoga significa juntar (ou ligar), diz-se “o Youga”.

OM shánti 🙏🏼

sentido

temos 5 inatos dizem-nos. 
6 as mulheres por clichê. 
7 quem tem dom de vidência.
vamos permitindo que o sentido da vida se vá fazendo de números: do número do BI, do número do NIF, do número de zeros à direita na conta bancária, do número de horas de trabalho, do número de dias de férias, do número de filhos, do número do código do multibanco, do número de seguidores nas redes, do número de likes, e assim até ao infinito, até perder o(s) sentido(s).
o sentido da vida passou a ser um numero protegido de password. 
este sentido não se sente, logo não é sentido, logo sentir deixou de fazer sentido.
Sentir do latim sentio, -ire, diz o dicionário que é um verbo que implica perceber pelos sentidos, pensar. Sentido é o particípio do verbo sentir. Assim sendo, pela lógica do silogismo, antes de saber o sentido é preciso saber sentir.

pausas sem publicidade..

A paixão que não chegou a amor podia ser o melhor título para esta história. 
Quando nos apaixonamos por alguém faz-nos pensar que é amor e isto é um erro. O que quer que seja o amor de verdade, não é o mesmo que paixão. Ambos são sentimentos intensos, mas diferem na capacidade, na intensidade e principalmente no resultado final.
E se um amor sem perdão não resiste, uma paixão sem esperança nem sequer existe. A paixão é tudo o que não queríamos querer e ainda assim queremos. É a chegada não certa, de momentos inteiros que fazem o coração querer sem querer, uma certeza secreta, uma verdade oculta.
Mas a paixão não segue o amor algumas vezes e como dizia Balzac: “Toda paixão que não se acredita eterna é repugnante”. Nessa altura deveríamos conseguir deixar de acreditar em monólogos romanceados de diálogos, que existem pausas sem publicidade e que as história precisam de ser contadas seja de que maneira for. Experimentam-se todas as formas, e mesmo que depois revolte, ontem não podíamos contrariar. É esta a história é a história do quase-amor. Desconstrói-se a paixão e o que se quer é perdão da alma. O amor não é para os de ‘des-sentimentos’. O amor é poesia e sol. Não é jogo, é paz. É um bem querer que nos transcende. Quando a paixão não vira amor decide ficar bem em ti, em vez de fugires de ti para a paixão que nunca chega a amor.

iniciar a "nitação"


Começamos hoje um novo início. A redundância é propositada e a enfâse merecida ao primeiro dia de natação da mai'nobinha. 
Os inícios sabem bem. E este foi tão divertido e igualmente tranquilo, que foi pra lá de delicioso. Fomos para a "nitação" e a "nitação" foi o que se esperava da "nitação". 
A Ritinha é a mai'nobinha aquisição do water team "os tubarões da liliana". E que tubarões faneca alegres e destemidos integram o grupo. 
Foi bom estar presente neste novo início. É tão bom estar e dar vida estando.
A minha guerreira mai'belhinha ajudou a mai'nobinha e começa também a ser contagiada pelo meu vibrar de dar inícios. 
Que bom que foi ir para a "nitação". 
Estamos inscritas, estamos motivadas!
Oh yee!!

"fun home"

bidas


da Sofia

Conseguimos ser felizes para sempre «um dia de cada vez.» 
"A verdadeira humildade é a nobreza de, antes de tudo,
aceitar-se a sí mesmo e buscar a pureza de coraçäo."
Gaio.

"O coração tem razões que a própria razão desconhece"


Back to basics

Transcrevo um texto do blog 4D, avidaa4d.blogspot.pt , pela sua descrição tão autêntica da realidade em que vivemos:

"A capacidade de estar só ou como lidar com a solidão


Estamos sempre em rede e afinal estamos quase sempre sozinhos.

Há dias li um comentário de uma amiga virtual que dizia que ninguém se devia fiar no número de amigos do facebook – o mesmo é dizer que o número de amigos do facebook não é indicador de uma rede de suporte consistente no mundo offline. Foi só um comentário que alguém deixou a alguém, mas para mim tocou numa questão sobre a qual tenho reflectido bastante e trocado impressões com os meus botões.

A verdade é que estamos na era do “ao alcance de um toque”, mas estamos cada vez mais sozinhos.

Quando comecei a minha relação, que passou a casamento e terminou em divórcio, estávamos ainda a anos-luz da realidade actual. Eu ainda tinha uma máquina de escrever em casa… Por amor de Deus! Depois passei para computador, mas sem internet e quando voltei a ficar solteira, muitos anos depois, o mundo tinha mudado – internet, facebook, instagram, twitter, touch, ipodes, ipads, iphones, chats – e nada mais seria igual.

“No meu tempo” não estávamos à distância de um toque, mas também não havia tantos mal entendidos: porque se está online, porque não se está online, porque não respondeu ainda à mensagem enviada, porque aceitou um pedido de amizade de x, porque enviou um pedido de amizade a y… Podia haver outros temas, mas estes não havia de certeza. Isso quer dizer que os desaguisados modernos são apenas frescuras dos tempos que se vivem? Frescuras ou não – não me parecem frescuras, porque quanto a mim este assunto é sério – são, sem dúvida fruto da era em que vivemos. E isso assusta um bocadinho…

Não sei se antigamente era melhor. Era sobretudo diferente e temos de pensar nisto para podermos agir, para podermos retirar o que de bom a vida online nos trouxe e tentar de alguma forma contornar os problemas que também nos trouxe. E são muitos, de facto.

Antigamente estávamos mais sozinhos…mas sentiamo-nos menos sós. Parece paradoxal, mas faz sentido, se pensarmos bem. Antigamente sabíamos esperar, sabíamos lidar com a espera, sabíamos lidar melhor com as frustrações, com a solidão, as rotinas e com a presença do outro, quando ela existia. Podíamos passar mais tempo sozinhos, mas as relações eram mais vividas presencialmente. Agora está-se quase sempre presente na vida do outro, mas efectivamente isto é um engano, uma ilusão.

Fala-se muito da falta de toque, do viver por trás do ecrã, de coleccionar relações em relativamente às quais não nos entregamos totalmente, tudo para explicar as grandes neuroses dos tempos em que vivemos 

Eu vejo a vida actual de uma forma um pouco diferente.

Vê-se mais, exige-se mais, controla-se mais… e não sabemos lidar ainda com isso. Estamos mais contactáveis, o que pode ser bom, mas isso é válido para todos, o que leva a mais ciúmes, mais controle, mais obsessões, mais depressões…porque percebemos que no fundo não controlamos praticamente nada e a vida escorre-nos por entre os dedos. A verdade é que nunca controlámos, mas antigamente não tínhamos tanta percepção disso quanto agora. Não conseguíamos chegar ao outro tão facilmente, ele não estava tão acessível, mas também não estava acessível a ninguém, quanto muito aos colegas de trabalho – as infidelidades estavam quase todas associadas ao trabalho e agora há um sem número de novas possibilidades. Agora, as pessoas estão acessíveis praticamente 24 horas por dia e chegam em segundos a qualquer parte do mundo.

Já li artigos que referem que agora somos todos mais fracos, que nos escondemos atrás dos écrans, que os laços criados não têm consistência e que podem ser facilmente desatáveis, mas, no meu ponto de vista, somos todos mais fortes para conseguir sobreviver nesta enorme selva tecnológica, em que a segunda pergunta, depois do “Como é que te chamas” é “Tens facebook?”. 

Temos de ser fortes porque temos de confiar mais no outro, na relação e em nós próprios. Temos de trabalhar cada vez mais a capacidade de estar sós, quando o outro está mesmo “ali ao lado”. Tem de se confiar que, mesmo com tantas mudanças a acontecerem simultaneamente, nada vai mudar irremediavelmente no minuto a seguir. Temos de ter essa segurança. As pessoas ainda gostam uma das outras à boa maneira de outros tempos e temos de acreditar piamente nisso.

O bicho papão é a solidão que sentimos e os aliados da solidão são vários, principalmente o medo de sermos trocados, de não sermos suficientemente bons para mantermos uma relação que perdure no tempo, o medo de não conseguirmos preencher o vazio que sentimos e de não termos resposta para tantas dúvidas que nunca poderão ser respondidas. E se a solidão é o bicho papão e o medo o seu grande aliado, o antídoto está no salto de fé que temos de dar. Temos de acreditar, continuar a acreditar, não parar de acreditar. Mas acreditar no quê? Na integridade, na verdade, na bondade das pessoas, na solidariedade, na capacidade de amar os outros e sobretudo a nós mesmos, na capacidade de aceitarmos que não somos donos de nada nem de ninguém, de que ninguém verdadeiramente nos pertence, na capacidade de aceitarmos que a vida é feita de escolhas, de escolhermos parar de nos sentirmos ameaçados, na capacidade de pararmos de controlar o outro, de sabermos esperar, de aprendermos a desligar. 

Quando decidirmos lutar por nós, vamos treinar a possibilidade de desligar, de relativizar, de sermos mais calmos em relação ao que nos rodeia, às pessoas, coisas e circunstâncias, fortalecemos o amor-próprio e a capacidade de estarmos sós. Aprender a desligar na era dos mil olhos abertos dia e noite parece uma inconsistência, mas talvez o caminho seja mesmo por aqui. Só podes estar verdadeiramente conectado a alguém, criar laços consistentes, se aprenderes a desligar."

#diainternacionaldapaz

"All we are saying is give peace a chance" #JohnLennon

http://youtu.be/0yU0JuE1jTk


P.A.Z.

rumi

"Despedidas são para aqueles que amam com os olhos.
Pois para aqueles que amam com o coração e a alma não há algo como a separação..."

quando tudo não chega


O amor não vive só no que dura.
O amor dura enquanto vive.
E eu vou acreditar sempre.


 




A Mãe também precisa de colo

“O porvir de um filho sempre é obra de sua mãe” – Napoleão Bonaparte

d'bandar

“Normality is a paved road: It’s comfortable to walk, but no flowers grow on it.”
_ Van Gogh

Para Viver um Grande Amor

É preciso abrir todas as portas que fecham o coração.
Quebrar barreiras construídas ao longo do tempo,
Por amores do passado que foram em vão
É preciso muita renúncia em ser e mudança no pensar.
É preciso não esquecer que ninguém vem perfeito para nós!
É preciso ver o outro com os olhos da alma e se deixar cativar!
É preciso renunciar ao que não agrada ao seu amor...
Para que se moldem um ao outro como se molda uma escultura,
Aparando as arestas que podem machucar.
É como lapidar um diamante bruto...para fazê-lo brilhar!
E quando decidir que chegou a sua hora de amar,
Lembre-se que é preciso haver identificação de almas!
De gostos, de gestos, de pele...
No modo de sentir e de pensar!
É preciso ver a luz iluminar a aura,
Dando uma chance para que o amor te encontre
Na suavidade morna de uma noite calma...
É preciso se entregar de corpo e alma!
É preciso ter dentro do coração um sonho
Que se acalenta no desejo de: amar e ser amada!
É preciso conhecer no outro o ser tão procurado!
É preciso conquistar e se deixar seduzir...
Entrar no jogo da sedução e deixar fluir!
Amar com emoção para se saber sentir
A sensação do momento em que o amor te devora!
E quando você estiver vivendo no clímax dessa paixão,
Que sinta que essa foi a melhor de suas escolhas!
Que foi seu grande desafio... e o passo mais acertado
De todos os caminhos de sua vida trilhados!
Mas se assim não for...
Que nunca te arrependas pelo amor dado!
Faz parte da vida arriscar-se por um sonho...
Porque se não fosse assim, nunca teríamos sonhado!
Mas, antes de tudo, que você saiba que tem aliado.
Ele se chama TEMPO... seu melhor amigo.
Só ele pode dar todas as certezas do amanhã...
A certeza que... realmente você amou.
A certeza que... realmente você foi amada.

Carlos Drummond de Andrade

RM

O monge budista e a pequena gafanhota...

GGM

O Amor nos Tempos de Cólera“Nunca teve pretensões de amar e ser amada, embora sempre nutrisse a esperança de encontrar algo que fosse como o amor, mas sem os problemas do amor”.

Começou o 2016/2017


Hoje começou mais um ano de escola. Este é o sétimo da Matilde e a entrada na pré-escola dos três da Ritinha. 
O anterior culminou em apoteose com honras de quadro de mérito, mais que merecido e reconhecido. Aplaudo a minha filha Matilde que depois de um ano sujeita a demasiada turbulência e muitos apertos no estomago, venceu. 
Este percurso da aprendizagem do conhecimento tem sido pautado, para as minhas filhas, de esforço e sucesso, apesar das hormonas da mais velha e da teimosia da mais nova, serem adversários competitivos, até hoje superamos. A quase omnipresença aqui da mãe e a falta de uns tantos, traz o mais e o menos do bom. Somos 3 mulheres de idades distintas a viver juntas. A decidir juntas. A inventar juntas. A aprender juntas. A mãe nunca foi mãe deste segundo. Nunca foi mulher neste minuto. A filha também não e a mais pequena não tem noção. Todos os dias construimos castelos com pedras, areia ou com o que aparecer no caminho. Uns guardamos no tesouro do fundamental, outros nas bases da experiencia, uns esquecemos e só depois fazem falta, alguns enterramos com vontade. É tão bom viver e dar vida. Dar a vida da mãe às filhas e das filhas à mãe. Dádiva boa a minha vida me trouxe. Dificil tarefa a desta missão. O meu sentido de hoje tem nome, tem forma, cor e cheiro. É o sentido do agora, porque amanhã já não é o primeiro dia de aulas.


Santa Madre Teresa de Calcutá

"Quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las."









O dia mais belo: hoje
A coisa mais fácil: errar
O maior obstáculo: o medo
O maior erro: o abandono
A raiz de todos os males: o egoísmo
A distração mais bela: o trabalho
A pior derrota: o desânimo
Os melhores professores: as crianças
A primeira necessidade: comunicar-se
O que traz felicidade: ser útil aos demais
O pior defeito: o mau humor
A pessoa mais perigosa: a mentirosa
O pior sentimento: o rancor
O presente mais belo: o perdão
o mais imprescindível: o lar
A rota mais rápida: o caminho certo
A sensação mais agradável: a paz interior
A maior proteção efetiva: o sorriso
O maior remédio: o otimismo
A maior satisfação: o dever cumprido
A força mais potente do mundo: a fé
As pessoas mais necessárias: os pais
A mais bela de todas as coisas: 
O AMOR.



Dr.V

"Cada vez mais as pessoas estão confortáveis na sua loucura. Estão desesperadas por um diagnóstico porque os termos "doença e desordem" libertam-nos das suas responsabilidades. Uma grande parte procura-nos para que validemos os seus disparates".

Marta & Miguel


Recomeça...
Se puderes,
Sem angústia e sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro,
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcançares
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo
Ilusões sucessivas no pomar
E vendo
Acordado,
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças.

[Miguel Torga, Diário XIII]