Sempre Mamã

Na concha minha pérola brilha. 
Alcancei o eterno nós. 
Sinto o seu acordar. 
Estremeço em cada sorriso. 
Vibro só a observar. 
Não vacilo nas palavras mas esmoreço a cada lágrima. 
Um rugido perpetua na sua dor. 
O caminho paralelo faz-se cruzando a experiência. 
O receio vive aliado ao desejo. 
Ganho a força de parar o tempo para assistir o infinito. 
Dobro a esperança e a tormenta. 
Sinto o seu adormecer e sonho: 
Sê, O teu completo Ser e Sente... Sente um dia o acordar e o adormecer... 
Pois mais que uma honra é uma Missão.

(escrito a 4 de Maio de 2012 no Dia da Mãe)