partilho neste natal


'Não me interessa o que você faz para ganhar a vida. 
Quero saber o que você deseja ardentemente, se ousa sonhar em atender aquilo pelo qual seu coração anseia. 
Não me interessa saber a sua idade. 
Quero saber se você se arriscará a parecer um tolo por amor, por sonhos, pela aventura de estar vivo. 
Não me interessa saber que planetas estão em quadratura com a sua lua. 
Quero saber se tocou o âmago de sua dor, se as traições da vida o abriram ou se você se tornou murcho e fechado por medo de mais dor! 
Quero saber se pode suportar a dor, minha ou sua, sem procurar escondê-la, reprimi-la ou narcotizá-la. Quero saber se você pode aceitar alegria, minha ou sua; se pode dançar com abandono e deixar que o êxtase o domine até a ponta dos dedos das mãos ou dos pés, sem nos dizer para termos cautela, sermos realistas, ou nos lembrarmos das limitações de sermos humanos. 
Não me interessa se a história que me conta é a verdade. 
Quero saber se consegue desapontar outra pessoa para ser autêntico consigo mesmo, se pode suportar a acusação de traição e não trair a sua alma. Quero saber se você pode ver beleza mesmo que ela não seja tão bonita todos os dias, e se pode buscar a origem de sua vida na presença de Deus. Quero saber se você pode viver com o fracasso, seu e meu, e ainda, à margem de um lago, gritar para a lua prateada: ‘Posso!’ 
Não me interessa onde você mora ou quanto dinheiro tem. 
Quero saber se pode levantar-se após uma noite de sofrimento e desespero, cansado, ferido até os ossos, e fazer o que tem de ser feito pelos filhos. 
Não me interessa saber quem você é e como veio parar até aqui. 
Quero saber se você ficará comigo no centro do incêndio e não se acovardará. 
Não me interessa saber onde, o quê, ou com quem você estudou. 
Quero saber o que o sustenta a partir de dentro, quando tudo o mais desmorona. 
Quero saber se consegue ficar sozinho consigo mesmo e se, realmente, gosta da companhia que tem nos momentos vazios.'

falar ou fazer?


#prayforberlin

a melhor teoria da amizade

18*/12

Começo a sentir o meu batimento cardiaco. Será que saí do estado de coma..Será que conseguirei voltar a andar.. Será que começo a recuperar.. Posso viver de novo.. reiniciar.. acreditar.. 
Estarei apenas em sonho bom? Belisco-me, ainda incrédula..

Será que me encontrei de novo, encontrando-te?

É dia 18. E neste dia 18 eu sorri a brilhar.. de novo


Dificilmente voltarei a gostar do Natal

"...o Natal já não é o que era, o tempo tem a facilidade de levar com ele as pessoas que o faziam verdadeiramente genuíno e especial, que lhe acrescentavam felicidade. Porque acredito que não foi o Pai Natal que fez os melhores Natais de sempre, eram os nossos avós, os mais adultos, que lhes davam aquele cheiro único a filhoses; eram aqueles que nunca se cruzaram com um shopping na vida."

Marta Gautier: a sempre genial

"P.S. em relação à noite de ontem - E quando, dentro de mim, os critiquei e senti ódio e raiva e deixei que tudo isto viesse ao de cima em vez de reprimir, em vez de fingir que sou só boazinha, ao trazer e observar à luz todos estes sentimentos em vez de os manter no escuro do inconsciente, ao ir ao âmago do entendimento destes sentimentos, percebi então, humildemente, que tudo aquilo que critico nos outros, tenho em mim, e mais: todo o ódio e raiva que sinto pelos outros e pelas suas limitações que me fazem sofrer, tenho-as comigo. Eu mesma sou aquilo. Parece que não sou, mas sou. Apenas consigo disfarçar melhor. Então esse ódio pelos outros, não é mais do que a projecção do ódio que tenho por eu mesma ser limitada e cheia de defeitos. Aquilo que exijo ver ser 'reparado' nos outros, não é mais do que a frustração pelo que não consigo ver reparado em mim. E ao observar tudo isto com calma e tempo e carinho, rendo-me então à expressão última e primeira do amor: quando aceito e amo as imperfeições e fragilidades em mim, de repente estou a amar e a aceitar os outros."

verdades

Pessoas que se comportam de acordo com o ambiente eram avaliadas como tendo "dupla personalidade". É uma só: a do egoísta que só cuida de si.

Não se pode confiar nos que estão chorando e brigando com seus parceiros e que, em seguida, atendem a um telefonema alegres e brincalhões.

Nos vestimos de acordo com o ambiente. Não vamos ao enterro ou à balada com a mesma roupa que usamos em casa; mas a personalidade é a mesma!

Quando falo em "dupla personalidade" penso em pessoas grosseiras e agressivas no ambiente doméstico e delicadas e gentis quando lhes convém.

É muito difícil desenvolver a capacidade de reagir a situações agressivas com ponderação, sem ir para o "tudo ou nada" (nossa resposta natural).

Pessoas hábeis no trato social não são dóceis quando vítimas de agressividade injustificada. Reagem com veemência, mas não na mesma moeda.

Não cabe alguém achar que é razoável "descarregar" frustrações sobre o parceiro; isso não é uma forma aceitável de compartilhar os problemas.

Quando uma pessoa é grosseira na intimidade e delicada no convívio social, sua verdadeira personalidade é a que se manifesta dentro de casa.