PaRabèns "MaMu"


Mama I love you,

Mama I care

Mama I love you,

Mama my friend My friend


há 48 anos que nasceu uma grande, bela e admirável mulher! a minha "Mamu"...
posso escrever escrever e escrever, declamar poemas, cantar a canção da Lua, dançar em frente ao espelho, errar, birrar, que vais sempre saber que te admiro, que me orgulho, que vais permanecer sempre como a Mãe e a Mulher por excelencia!


Parabéns a Ti!

Gifts! oFEREÇAM. nÃO RECUSO ;)

Dia 2 de Abril pelas 00h e 10min terei completado 28 anos de existência! Sim quero telefonemas, mensagens, abraços, beijinhos, miminhos, prendas, flores, sorrisos, chorinhos e tudo e tudo e tudo. Bem considero que quem devia ter gifts eram aqueles que me aturaram ininterruptamente durante todos estes anos! Sim porque se há coisa que não é fácil é isso! Mas, já que se instituiu nesta nossa sociedade, que tanto criticamos e em (quase) nada mudamos, o hábito de dar o gift eu cá estou para recebe-los! grandes pequenos macios asperos duros leves grandes pequenos comestiveis ou nao de um tudo eu gosto. Não sou esquisita para mal da minha carteira e balança!


Deixo umas dicas aos mais indecisos :p

(Hoje acordei para aparvalhar e não poderia deixar de aparvalhar no meu cantinho mais web que tenho!)

Por demais Pró-Rotinas!



Pensei, imaturamente/rebeldemente, que era uma Anti-Rotina não por escolha mas, sei hoje, por nunca ter experimentado a verdadeira e pacifica sensação. Perto dos 28 ansiava verdadeiramente pelo sentimento que conquistei hoje. Mas será que a rotina é má? Porque é que o seu significado é sempre mal conotado? Segunda a amiga Wikipédia Rotina é “caminho já trilhado e sabido; hábito de fazer as mesmas coisas ou sempre da mesma maneira.”
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Sinto-a (hoje) como a certeza da tranquilidade/estabilidade ao virar da esquina. Alguém a define (e no meu actual entender bem) como:
“A ideia é a rotina do papel. O início é a rotina do final. A escolha é a rotina do gosto. A rotina do perfume é a lembrança. O pé é a rotina da dança. A rotina da mão é o toque. .A rotina da boca é o desejo. O vento é a rotina do assobio. A rotina da pele é o arrepio. A rotina do caminho é a direcção. A rotina do destino é a certeza.”
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Hoje em dia vive-se muito o jogo “Anti-Rotina”, principalmente nas relações.
Já se inicia uma relação pensando em evitar a rotina mas que obsessão é esta?
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Por vezes acho que se esquecem da diferença entre fazer sempre as mesmas coisas porque gostam porque dá prazer, porque conheceram alguém que lhes permite atingir esse patamar, e (versus) aqueles em que a própria relação se desgastou, o sentimento desvaneceu, e se atribui a causa a não se fazer o pino juntos no Toural!
Se há coisas que adoramos fazer, porque não faze-las várias vezes? Por vezes certas rotinas acabam até porque ser marcas da relação “o nosso restaurante”; “o nosso passeio”; “a nossa música”… eu pessoalmente gosto bastante de certas rotinas, acho que dá bastante conforto saber que podemos sempre contar com determinadas coisas, pessoas, atitudes. E isso não significa não imaginar, não fazer coisas novas, há espaço para tudo e a descoberta de novos sítios, novos passeios, novas actividades, também pode ser uma excelente rotina! A amizade verdadeira é uma rotina! O desejar anualmente bom aniversário é uma rotina! O Olá diário é uma rotina! E não sabe tão bem ouvir e desejar?!
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Penso na minha, e tão minha BibaRita Opinião, que hoje em dia já se inicia uma relação pensando na rotina, como evitar a rotina, mas que obsessão é esta pela rotina? Penso que a expressão: “não cair na rotina” foi inventada pelo marketing que nos invade por todo o lado. Agências de Viagens: “quebre a rotina e vá à madeira”. Restaurantes: “quebre a rotina e vá jantar fora com o seu amado por 23,15euros”. Até Músicos: “quebre a rotina e vá ao concerto do Zé Viró Disco e Toca o Mesmo! Quebrar a rotina segundo este ponto de vista é gastar dinheiro, é uma forma de nos enterrarmos na crise. Concordo, vivamente, que se deva ir alterando determinados hábitos e que se varie, mas não se deve cair na obsessão. É que chega a ser sufocante, só porque vão 2 dias ao cinema, a relação já está a “cair na rotina” Ou porque não se fez como o casal amigo (que até se vai encornando mutuamente) que vai mensalmente aproveitar as viagens lowcost para um destino fashion, a relação já é desmotivante. O engraçado no tema, é que normalmente quem reclama que a relação entrou na rotina é provavelmente quem menos se esforça, deixa para o outro elemento… ou seja “Eu já detectei o problema, agora resolves tu“. E a quantidade de modernices ridiculas de trocas e baldrocas como forma de quebrar rotinas...
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O cerne reside, e tão simplesmente, no dar valor ao que temos, aproveitar o momento por tão simples e sem “alaridos” como estar agarradinhos no sofá! O ponto está em viver e não no mostrar viver.
Estas pequenas rotinas ditam a “ordem” na nossa vida, aconchegam-na, servem de guia. A rotina é um bom porto de abrigo. Dá conforto e segurança nos dias em que a força escasseia para lidar com problemas inesperados, mas não deve ser uma desculpa para a falta de espontaneidade, imaginação, sedução, interesse, etc, etc…. há sempre mar para além do porto.Tendo em conta que a nossa fisiologia e que o nosso instinto se mantêm inalterados desde há longos milhares de anos, nós somos um animal “feito” para a rotina. Se calhar, o nosso problema hj em dia são os tipos de rotinas que criamos. Ou se calhar temos “too much time on our hands”


Concluindo a Rotina é hoje a minha âncora na realidade, é a referência que tenho para regressar, cada vez que me afasto demasiado. E é tão bom ter para onde voltar, nem que seja a rotina!
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