Habitante de mim sigo de porto em porto constantemente à deriva, obstinada por um qualquer sentimento e conforto que desconheço. Quando saciar esta fome de palavras e suspirar de olhos abertos, encontrarei...
De simples desejos e honrados valores vou descendo a montanha em direcção ao Sol. Não me lembro porque a subi, mas ainda bem que o fiz... descobri que lá não queria estar. Vejo cascatas, campos verdejantes, a pomba branca, ouço o som da água corrente quando encontra o rio... Mas como será viver na plenitude da paz tocando o Nirvana... Penso nisto.
Fico curiosa pelo fascínio do que está para além. Vivo de dentro e de fora de mim, perguntando-me onde estou, o que sou.
Vivo de mim para os que me querem bem. Vivo de mim para um dia desfrutar do tal encontro com um tal momento que desconheço. Vivo de mim para o encontro com o tempo que me faz acreditar, como aquele momento que desconhecia e agora possuo como um tesouro tão meu. O dia que me fez Mãe. O dia que me fez viver muito para além de mim... o dia que me fez viver eternamente por alguém.
E naquele dia de mão dada continuei a procura...Banal, usual, comum... será esta uma procura tão humana como o porquê desta existência tão inexplicavelmente explicável... será....
Será que todos procuramos ou há quem não procure.
Gostaria eu de ser mais ou menos de mim e não querer procurar tanto... não tenho ânsia, não tenho o cronometro a funcionar nem a taquicardia que normalmente precede o desejo de alcançar, simplesmente porque procuro o desconhecido... dirão os pragmáticos que sou eu uma insaciável devoradora de emoções... é uma explicação. Verdadeira ou não.
Conheço a Rita habitante de mim. Aprendi a viver com ela e na multipolaridade de sentimentos que assolam o comum dos mortais consigo admirar com vénia esta minha habitante. Gostava de conseguir explicar a complexa malha que defina a simplicidade da minha alma.
Hoje sei que vivo de mim por alguém. Vivo de mim para mim por alguma coisa que me desperta a serena procura...
De simples desejos e honrados valores vou descendo a montanha em direcção ao Sol. Não me lembro porque a subi, mas ainda bem que o fiz... descobri que lá não queria estar. Vejo cascatas, campos verdejantes, a pomba branca, ouço o som da água corrente quando encontra o rio... Mas como será viver na plenitude da paz tocando o Nirvana... Penso nisto.
Fico curiosa pelo fascínio do que está para além. Vivo de dentro e de fora de mim, perguntando-me onde estou, o que sou.
Vivo de mim para os que me querem bem. Vivo de mim para um dia desfrutar do tal encontro com um tal momento que desconheço. Vivo de mim para o encontro com o tempo que me faz acreditar, como aquele momento que desconhecia e agora possuo como um tesouro tão meu. O dia que me fez Mãe. O dia que me fez viver muito para além de mim... o dia que me fez viver eternamente por alguém.
E naquele dia de mão dada continuei a procura...Banal, usual, comum... será esta uma procura tão humana como o porquê desta existência tão inexplicavelmente explicável... será....
Será que todos procuramos ou há quem não procure.
Gostaria eu de ser mais ou menos de mim e não querer procurar tanto... não tenho ânsia, não tenho o cronometro a funcionar nem a taquicardia que normalmente precede o desejo de alcançar, simplesmente porque procuro o desconhecido... dirão os pragmáticos que sou eu uma insaciável devoradora de emoções... é uma explicação. Verdadeira ou não.
Conheço a Rita habitante de mim. Aprendi a viver com ela e na multipolaridade de sentimentos que assolam o comum dos mortais consigo admirar com vénia esta minha habitante. Gostava de conseguir explicar a complexa malha que defina a simplicidade da minha alma.
Hoje sei que vivo de mim por alguém. Vivo de mim para mim por alguma coisa que me desperta a serena procura...
1 comment:
Que bem consegues exprimir o que, afinal, todos sentimos... É assim ser pessoa. Não o "cadáver adiado" de Fernando Pessoa. Viver como quem vive não vegetando. Brindo às tuas palavras que dão corpo ao sentimento! E um brinde é uma homenagem e um agradecimento...
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