lisa
de textura suave.
Um coração apertado
que aparentemente bate
pelo nada
e por qualquer emoção que o faça abrandar.
Doce inocencia do fim de tarde
sentada na cadeira branca de ferro trabalhado
que nao cora de vergonha pelo enfurrujado da idade
mas majestosamente se avista do fundo do quintal.
Cheira a oregãos,
vejo verde, muito verde.
Do baloiço restam 4 varões ao alto,
da figueira as folhas,
do canteiro meia duzia de trevos,
de mim não sei...
Apenas que vivo intensamente no mundo da palavra,
da honra de valores
e na sorte de amar e ser verdadeiramente amada...
Vivo na angustia do fim de tarde...
aquele em que a gaivota vai voar
e no mar se perder,
para um novo rumo encontrar
deixando a praia triunfar...
A folha já não é branca,
o coração bate agora mais serenamente.
A inocencia do fim de tarde, não chega.
E amanha vai custar,
como hoje custa querer ser livre e alguem não deixar.
do fundo de mim para aqueles que me quiserem encontrar...
Rita Nogueira
2 comments:
Que bem escrito Ritinha...
Kiko
Que bem escrito Ritinha....
Kiko
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