“A fotografia, antes de tudo é um testemunho. Quando se aponta a câmara para algum objeto ou sujeito, constroi-se um significado, faz-se uma escolha, seleciona-se um tema e conta-se uma história, cabe a nós, espectadores, o imenso desafio de lê-las".
A imagem, que a fotografia nos proporciona, pode ser interpretada de maneira simples, como um momento fixado na memória e aquele instante congelado no fotograma nos remetem à curiosidade. Aquilo que está gravado no negativo, realmente aconteceu, às vezes não sabemos de que maneira, só podemos ter a certeza de que o momento existiu e isso cria o mistério na fotografia.
Toda imagem fotográfica, além do contexto em que foi criada, como a escolha e composição de elementos visíveis a todo e qualquer observador mais atento, vestuário, personagens e etc., possuem "feridas" e "dores" pessoais e intransferíveis, percebidas individualmente e de maneira quase única. São interpretações direcionadas pela vivência e sabedoria dos observadores, que pertencem a uma determinada época e tradição.
A imagem fotográfica não é a, absolutamente, o "reflexo da realidade", ela é quando evocada corretamente, apenas mais um aspecto "daquilo que ocorreu", mais uma evidência que colabora no desvendamento do acontecido.
Por ser uma linguagem específica, a imagem toma-se mais flexível de compreensão do que o texto, por suportar, em sua estrutura, vários significados. A imagem, neste contexto, pode ser lida exatamente como uma narrativa linear textual.
A FOTOGENIA È ENTAO SUBJECTIVA ;)