Hoje começou mais um ano de escola. Este é o sétimo da Matilde e a entrada na pré-escola dos três da Ritinha.
O anterior culminou em apoteose com honras de quadro de mérito, mais que merecido e reconhecido. Aplaudo a minha filha Matilde que depois de um ano sujeita a demasiada turbulência e muitos apertos no estomago, venceu.
Este percurso da aprendizagem do conhecimento tem sido pautado, para as minhas filhas, de esforço e sucesso, apesar das hormonas da mais velha e da teimosia da mais nova, serem adversários competitivos, até hoje superamos. A quase omnipresença aqui da mãe e a falta de uns tantos, traz o mais e o menos do bom. Somos 3 mulheres de idades distintas a viver juntas. A decidir juntas. A inventar juntas. A aprender juntas. A mãe nunca foi mãe deste segundo. Nunca foi mulher neste minuto. A filha também não e a mais pequena não tem noção. Todos os dias construimos castelos com pedras, areia ou com o que aparecer no caminho. Uns guardamos no tesouro do fundamental, outros nas bases da experiencia, uns esquecemos e só depois fazem falta, alguns enterramos com vontade. É tão bom viver e dar vida. Dar a vida da mãe às filhas e das filhas à mãe. Dádiva boa a minha vida me trouxe. Dificil tarefa a desta missão. O meu sentido de hoje tem nome, tem forma, cor e cheiro. É o sentido do agora, porque amanhã já não é o primeiro dia de aulas.
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