paz

http://youtu.be/kMPPJu8hH74 

Eu só quero que você saiba 
Que eu estou pensando em você 
Agora e sempre mais 
Eu só quero que você ouça 
A canção que eu fiz pra dizer 
Que te adoro cada vez mais 
E que eu te quero sempre em paz 

To com sintomas de saudade 
To pensando em você e como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor, eu tomo conta de você 
Mas te quero livre também 
Como o tempo vai o vento vem 

Eu só quero que você caiba 
No meu colo, porque eu te adoro cada vez mais 
Eu só quero que você siga para onde quiser 
Que eu não vou ficar muito atrás 

To com sintomas de saudade 
To pensando em você e como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor, eu tomo conta de você 
Mas te quero livre também 
Como o tempo vai o vento vem 

Eu só quero que você saiba 
Que eu estou pensando em você 
Mas te quero livre também 
Como o tempo vai o vento vem 
Que eu te quero livre também 
Como o tempo vai o vento vem

#3anos



A 29 de Janeiro de 2013 nasceu a mais nobinha do meu coração! 
O meu Amor pequenino! 
A minha filha bebé que me herdou o nome! 
A minha Ritinha faz 3 anos! 
Bap Bap Buggy! 


É tão bom seres pequenino 
E eu de ti ser tua mãe 
Nesta sorte do destino 
Dos amores que a vida tem 
Nunca cantei tão baixinho 
Este amor dentro de nós 
Quando adormeço o menino 
No berço da minha voz 
Os meus braços no seu leito 
São rios de uma paixão 
Nas margens onde me deito 
Ao bater do coração 
Faz do meu colo o seu ninho 
E deste canto as amarras 
Com gemidos de mansinho 
Que mais parecem guitarras 
Dorme dorme meu menino 
Nos sonhos que a vida tem 
Mas guarda sempre um cantinho 
Ao colo da tua mãe 
Mas guarda sempre um cantinho 
Ao colo da tua mãe


tomastas-me

"Não tenho planos, nem promessas, nem
filhos que nos convidem para almoços
de domingo – a minha ideia de família
resume-se a um retrato velho preso numa
gaveta; e do amor possível sei tão-só

o que li nos romances que nos salvaram
da desordem quando o meu tempo
andava de ferida em cicatriz. Mas guardo
ainda muitos por estrear para essa estante

que ergueste no corredor como uma casa
nova. Trago portas abertas no coração:

se ainda não sabias, és muito bem vindo."


dor vs sofrimento

“A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos,na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.”

Carlos Drummond de Andrade

26.01.16


still



It's spiralling down
Biting words like a wolf howling
Hate is spitting out each others mouths
But we're still sleeping like we're lovers

Still with feet touching
Still with eyes meeting
Still our hands match
Still with hearts beatin

Daughter "still"


Abraço

"A vida é sobre o abraço que te dás orgulhosa do que és, sobre aquela palavra certa que te chega no momento certo, sobre saber não complicar onde a vida simplifica"

A gente se acostuma...

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
(1972)
Marina Colasanti

O amor é mais forte que o tempo


“O amor a sério perdeu-se na evolução desmedida dos tempos. Ficou para trás, nas cartas dos nossos avós, numa corrida de três dias a pé para se ver um sorriso, na berma de um cruzeiro que atracava por dois dias, no esforço da conquista, nas mãos do carteiro, nos segundos que pareciam horas.

A minha geração reaprendeu a amar diferente, moldou-se à intensidade de um tempo que não tem tempo para amar, que vê passar os dias a um ritmo alucinante, onde o amor ocupa um lugar fugaz, mas presente.

Antes, o tempo era apertado, a esperança era o dobro da esperança média de vida e a ausência de tempo para se ser feliz, fazia com que se amasse uma vez e para sempre. E mesmo assim roubavam-se horas para um toque no rosto ou um abraço sentido.

Hoje, o amor está ali, no "chat", se não estiver num café está no outro e se não for hoje é na semana que vem. Não se conhece a essência, não se sabe que de que matéria é feito e ainda nos damos ao luxo de não queremos amar, porque não queremos sofrer.

A facilidade da conquista remove-lhe o título e a ausência da pessoa de quem gostamos está a uma chamada por "skype" quatro ou cinco vezes ao dia.

O sentimento é tão banal que podemos amar meia dúzia de vezes ao ano. A " tal " é sempre a próxima e a intensidade por vezes é tão pouco empregue que vamos sempre com o sentimento de : "...pode não correr bem. ".

Entregamos a alma ao rapaz da pizza da semana passada e na seguinte estamos apaixonados por alguém que nunca vimos pessoalmente.

Amamos quem não conhecemos, por vezes forçamos o sentimento e outras vezes achamos que devemos ir com mais calma, como se o amor tivesse um limite de velocidade quando se sente verdadeiramente.

A surpresa já não existe, o destino já nem é uma hipótese a considerar e confundimos amor com paixão e paixão com desejo.

Sei que hoje já não corremos quilómetros para entregar uma for, porque mandamos o estafeta a casa. O piscar de olhos foi trocado pelo "smile emotion" e a mão já não sente suavemente o rosto porque serve para disparar a "selfie" que se vai enviar.

Hoje sabemos tudo, no primeiro encontro, já nos disse que os sapatos iam combinar com a camisa e o perfume que se usa foi revelado na primeiras três horas de conversa por "sms".

Mesmo assim e contra as adversidades que nos são impostas, acredito que hoje o amor é mais presente, existe em maior quantidade. Acredito que amar faz bem e sou apologista de que se ame muitas vezes, que se ame sempre, porque quando amamos somos mais felizes, porque nos desdobramos e podemos ser melhores...melhores a sentir a dar ou a receber.

Substituímos a conquista pela versatilidade ou a impaciência pela paciência.

Hoje o amor pode ser "low coast" ou "fast food", mas a intensidade ultrapassou a escala. Não se ama em dimensão, mas não é por mal; é porque tem que ser assim. A arritmia é mais presente e o coração volta e meia parece não ganhar para o susto.

Andamos deprimidos meio ano, depois passamos outro meio ano a flutuar, mudámos de parceiro e voltámos a dar asas ao coração e libertámo-nos para voltarmos a viver.

Já não assinamos termos e condições na hora de entregarmos a alma e o corpo. Podemos até banalizar o sentimento puro, mas a culpa não foi nossa, foi da evolução que o tempo tomou, é da época, dos avanços sem recuos.

Eu próprio já perdi o rumo ao amor, desconheço-lhe a magia e conheço-lhe a previsibilidade. Mesmo assim acarreto em mim a esperança de um dia poder abrir os olhos e sentir a firmeza do entrelaçar das mãos, de me esquecer do tempo e do espaço. Do momento ser ímpar por ser partilhado e da outra pessoa ser a minha condição de vida, de a fazer sentir-se única ainda que rodeada por multidões. De lhe apresentar os jardins...flor a flor. De a levar a jantar ao telhado do prédio, de a vista ser só uma: a nossa.

De nos esquecermos de acender a lareira em dias frios e sentirmos a brisa em conjunto. Dos dias agrestes serem confundidos com os suaves e das tempestades serem arritmias sentidas pelo coração quando a ausência marcar presença. Da lua cheia ser a vela que se acende todos os meses. De comemoramos as datas todas, porque não há dias para se amar de menos ou de mais.

Acredito nisso e ainda que o façamos de forma diferente, porque o século mudou e ele mudou o resto, estaremos na mesma a esboçar um sorriso ou muitos (se o carteiro deixar de existir as borboletas no estômago permanecerão). Acredito que hoje podemos amar mais e por mais vezes, mas será dessa forma que acordaremos mais dias felizes. Que o toque do despertador seja o ritmo do coração e se o adiarmos de cinco em cinco minutos ele voltará a tocar.

amor pode ter perdido em autenticidade mas ganhou em exagero, e desde quando amar em excesso pode fazer mal?...Que se ame...cada vez mais. Sortudo daquele que ama todos os dias.

O amor será sempre amor ,independentemente da época, e da forma como se manifesta, não é melhor nem pior...é diferente."

in P3 por Marco Gil a 18.01.2016

Matita #12anos


A 13/01/2004 pelas 08:40 nasceu o melhor de mim. 

Nasceu a Matilde, a minha primeira filha, que completa hoje 12 anos e me fez ser mãe.

12 anos em que a tua vida se fez e a
minha seguiu melhor. 12 anos que não esperaram e nos fizeram crescer tão juntas. 12 anos em que cada passo que demos em frente, caminhos sem medo de errar, pois com o nosso Amor acabamos sempre por triunfar.

12 anos, como os 12 meses do ano, as 12 horas diurnas, as 12 horas noturnas, os 12 signos e os 12 apóstolos.

#Parabéns Matita
#Parabéns minha filha
#Parabéns Xorinhas
#Parabéns ervilhinha mais crescida

De mãe para filha

CRÓNICAS DE UMA MÃE DIVORCIADA | QUERIDA FILHA, A MÃE JÁ TEVE O DOBRO DA TUA IDADE!

Por Kiki

Querida filha, 
A mãe foi jantar fora com amigos. E depois do jantar foi a um sítio beber um copo e dançar um bocado. 
A mãe esteve a olhar para meninas com o dobro da tua idade e a imaginar como será quando chegar a tua vez. Como serás tu quando chegar a tua vez. 
A mãe viu meninas, com o dobro da tua idade, a beber álcool. A beber álcool como se bebessem sumo. 
A mãe viu meninas, com o dobro da tua idade, a dançar. A dançar como se o seu corpo fosse um presente que ofereciam a quem ali estivesse. 
A mãe viu meninas, com o dobro da tua idade, vestidas para sair à noite. Vestidas como se estivessem despidas.
A mãe já teve o dobro da tua idade. Bem sei que os tempos mudaram muito. Quando a mãe tinha o dobro da tua idade não ia para discotecas. Ia para casa de amigos ver filmes. Rir de coisas parvas. Cantar ao som de uma qualquer guitarra tocada ali ao vivo. Jogar cartas. Conversar noites a fio. Quando a mãe tinha o dobro da tua idade não tirava selfies. Nem sequer havia telemóveis com câmara. Tampouco tínhamos telemóveis. Tirávamos fotografias. A fazer caretas e sem maquillage. Porque o que interessava era divertirmo-nos. 
Quando a mãe tinha o dobro da tua idade não bebia vodka. Nem Gin. bebia Coca-Cola e ice-tea e não precisava de se embebedar para se divertir. 
Quando a mãe tinha o dobro da tua idade, não fumava um maço de cigarros numa noite. Experimentava os primeiros cigarros e dividia um com as amigas. Depois caíamos para o chão enjoadas e tontas com o disparate que estávamos a fazer. 
Com o dobro da tua idade a mãe não dançava de forma provocante com as amigas. Só para chamar a atenção dos rapazes. Porque chamava a atenção dos rapazes através do sorriso ou da conversa ou da minha forma de ser. 
Quando a mãe tinha o dobro da tua idade, não partilhava fotografias no Facebook, colava-as em álbuns e esperava que os amigos fossem lá a casa para fazermos comentários reais e ao vivo e darmos gargalhadas juntos.
Os tempos mudaram muito meu amor! E tu ainda és nova para entender o que estou a dizer. O que mais me apetecia era pegar em ti e nessa menina que está a crescer e guardar-te no meu colo. Para sempre!!! Para ter a certeza que nada de mal te vai acontecer. Para ter a certeza que nunca vais fazer escolhas erradas. Para ter a certeza que nunca, nenhum rapaz vai magoar esse teu coração doce! 
Mas eu sei que não o posso fazer. Sei que tenho de deixar-te crescer. Que tens de aprender com os teus próprios erros e fazer os teus próprios disparates. Tal como eu fiz os meus. E sei que tenho de confiar em ti. E em mim. Só que, quando a mãe tinha o dobro da tua idade, as ferramentas não eram as mesmas. Os erros não estavam tão disponíveis.
Querida filha do meu coração, a mãe ficou tão triste com o que viu... Com o que as meninas com o dobro da tua idade fazem hoje em dia. A mãe ficou com medo. Sim! As mães também sentem medo! Sobretudo nos assuntos relacionados com filhos.
Só quero que te lembres por favor! Para sempre. Que a tua maior arma é o teu sorriso. A tua maior ferramenta é o teu carácter. A teu maior trunfo é a tua força. 
O teu corpo não é presente para ninguém. O teu corpo é para ser respeitado, cuidado e honrado. Principalmente por ti. Os outros farão dele aquilo que tu permitires. O teu corpo guarda o teu maior tesouro: a tua alma e aquilo que és! 
E não deixes NUNCA que alguém te tente mostrar o contrário. 
Brinca muito, diverte-te muito, vive muito, dança muito e namora muito! 
Sem nunca te esqueceres que o teu sorriso, o teu carácter e a tua alegria são as melhores coisas que podes oferecer a quem estiver à tua volta. 
E eu vou estar aqui. Para orientar o teu caminho sempre que tiveres dúvidas. Mas te ajudar sempre que caíres. Para soprar as tuas asas sempre que quiseres voar.
Adoro-te meu amor! Até ao céu. Ida e volta. Infinitas vezes!

Acompanhe a Kiki e a sua família de 3 e 1/2 no Facebook 

Carpe diem

"A vida é sobre o que levamos no coração. Sobre quem se encontra no meio da tempestade a sorrir, sobre quem não dá mais espaço às urgências da vida do que dá à sua paz. É sobre o abraço que te dás orgulhosa do que és, sobre aquela palavra certa que te chega no momento certo, sobre saber não complicar onde a vida simplifica.
A vida é sobre o coração. Sobre sorrir e confiar que cá dentro tudo está {sempre} certo."

Somos instantes

Uma troca de olhares, um instante. 
Tique-taque, mais um instante. 
Um imenso sorriso, um instante. 
O nosso sonho, outro instante.

recioprocidade

"Quando você se cansa de dar muito sem receber, pode ser que acabe evitando que alguém lhe ofereça ajuda. Assim, a falta de reciprocidade acaba se alimentando de uma espiral de desencanto e de dor."

As boas relações:

As boas relações não têm que ser sempre fáceis. Alguns dos nossos octogenários podem discutir dia sim, dia não. Mas enquanto sentirem que podem contar um com o outro, quando as coisas aquecem, essas discussões não se fixam na memória.
Robert Waldinger


"Não há tempo, tão breve é a vida, "para discussões, desculpas, amarguras, prestação de contas. "Só há tempo para amar "e mesmo para isso, é só um instante".
Mark Twain

entrega

"Ao deixar que as pessoas conheçam nossas fraquezas, aprendemos muito sobre elas: umas irão usá-las contra nós; outras irão nos preservar." 
Flávio Gikovate

#inspiraexpira

"E, meu amigo, não sei se tu sabes, mas o amor é criado pelo coração.

O resto, é ilusão.

Então, acredita.

O amor, amor completo é quando tu queres o outro sempre perto."

A ponte

Este ano construi uma ponte entre 2015 e 2016. Percorri-a acompanhada de quem me fez, tranquilamente. Passamos pelas tradicionais capelinhas do bacalhau com todos, as rabanadas, os sonhos, o bolo rei, o pão de ló e o queijo da serra. Paramos na area de serviço do sofá com mantas fofas e partilhamos alegria. Já perto da portagem preparamos os desejos. Os meus 12 foram pedidos com sabor a physalis ao som de foguetes e vista para uma Penha bem firme. Brindamos e abraçamos. Sentimos o momento. O som mudou para a voz dos dois que longe se lembraram de mim. E eu nesse momento senti-me plena. Plena e segura para seguir o caminho da route 2016 sem mapa nem gps mas com a força de acreditar.


bibarita