Há exceções, mas a regra é que as pessoas "do bem" tendem a ser menos desconfiadas; e, por isso, são objeto de sucessivos abusos e decepções.
Muitas pessoas do bem acreditam que a maior parte das pessoas são legais: são idealistas, ou seja, gostam mais das ideias do que dos fatos.
As pessoas legais não acreditam que uma boa parte da população não é como elas: insistem em avaliar os outros tomando a si como referência!
As pessoas do bem gostam de dizer que certas pessoas, apesar de estouradas e egoístas, têm "um coração de ouro": vez ou outra são caridosas.
As pessoas mais egoístas estimulam a ideia de que têm um "coração de ouro": são espertas e costumam ser legais e generosas com quem está mal.
Essa ideia de que alguém pode ser agressivo e maltratar as pessoas, mas, "lá no fundo ter um coração de ouro", me parece enganosa e ilógica.
Quem tem "coração de ouro" não maltrata as pessoas, estoura por nada e depois se arrepende: quem age assim não respeita o direito dos outros.
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