“O Sol individual está frio, escondido, quase morto. A vontade de mudança está próxima da inexistência: a realidade é tão desesperadora que é preferível fechar os olhos e seguir em busca da inexistência; a realidade é tão desesperadora que é preferível fechar os olhos e seguir em busca de alimento. A consciência da miséria moral e institucional existe. No entanto, o Sol continua omisso. Tornar-se cidadão significa dar lenha ao fogo interior para queimar as podres raízes do individual e se lastrar para as mortas raízes do mundo. O brilho e o fogo do cidadão-Sol não dependem do brilho dos outros sóis. Os parâmetros e os valores morais foram, então, distorcidos.”
Rodrigo de A. Hornhardt